jueves, 21 de enero de 2010

recorte del libro: A Academia de São Paulo; tradições e reminiscencias, estudantes, estudantões, estudantadas (1907)
Author: Nogueira, Almeida, 1850-1914Subject: Faculdade de Direito (São Paulo, Brazil); LawyersPublisher: São Paulo [Typographia Vanorden & Co.]Year: 1907


De acordo com Blake (1889), Luiz Joaquim Duque-Estrada Teixeira formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, voltando para a Corte em 1859, sendo sempre advogado. Filiou-se em 1863 ao Partido Conservador, “sendo um dos mais firmes baluartes deste partido, que também o distinguiu, elegendo-se Juiz de Paz de sua Freguezia, a da Gloria, desde 1864 a 1878”. Como já mencionado, foi mais de uma vez deputado provincial, e deputado geral em quatro legislaturas desde 1868. Colaborou também na Revista do Atheneu Paulistano, na Revista de Educação e Ensino, e em várias folhas políticas.Nascido em 06.06.1836, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 09.09.1884, às 16:30, na rua do Aqueduto, em Santa Teresa




Page n195 - � Os capoeiras do Duque Estrada. —
Page n217 - jogo da capoeira, eic elle mn babil atirador e conhecia
Page n219 - estava a capoeira muito em honra entre os estudantes.
Page n220 - jogo da capoeira. Querem nm exemplo de um desses preceitos
Page n221 - exercidos da capoeiragem, como, ao contrario, os incitava
Page n222 - nalgum afamado capoeira adverso á sua gente.

Em 1897, o general Couto de Magalhães disse que a capoeira não deveria ser perseguida mais sim dominada e ensinada em escolas militares

El General José Viera Couto de Magalhães, (Diamantina, 1 de noviembre de 1837 — Rio de Janeiro, 14 de septiembre de 1898) perteneció a los cuadros político, intelectuales y empresariales del Imperio de Brasil. En su Viagem ao rio Araguaya, río Araguaia en el Estado de Goyaz o Goiás, Brasil. Fue político, militar, escritor e folclorista brasilero.
Inicio sus estudios en el Seminario de Mariana. Estudió matemáticas en la Academia Militar de Río de Janeiro y frecuentó un curso de Artillería de Campaña en Londres. Bachiller de la facultad de Derecho de São Paulo, en 1859, se doctoró en Derecho en 1860.

1 comentario:

  1. 1872: A Flor da Gente, uma mudança de estratégia


    Mas, para melhor entender a atuação das maltas nos últimos anos do Império, é necessário uma referência à malta que instituiui uma nova estratégia e forma de ação ainda no início da década de 1870.


    Eleição de 1872: a malta Flor da Gente, da Glória, teve papel decisivo nos violentos conflitos e na vitória dos conservadores. O patrono político da Flor da Gente era o parlamentar conservador, monarquista, e abolicionista, Luiz Joaquim Duque-Estrada Teixeira; o "Nhô-nhô da Glória" - que, além de tudo, era juiz de paz daquela freguesia, e o responsável direto em manter a paz e ordem no local.



    Nas vésperas das eleições de 1972, os jornais liberais denunciaram que 65 Guardas Nacionais - a maioria de "navalhistas e capoeiras", e de veteranos da Guerra do Paraguai - tinham sido transferidos para o distrito da Glória para engrossar as fileiras dos capadócios à serviço de Duque-Estrada Teixeira. Na sequência dos violentos acontecimentos, vários cidadãos de bem tiveram suas barrigas abertas; alguns destes, pela navalha de um dos chefes da malta, Augusto César de Lima que, acintosamente, continuava a sentar-se ao lado de Duque-Estrada Teixeira quando atuava como juíz de paz.

    Duque-Estrada Teixeira, e os Conservadores, tiveram uma vit´ria retumbante na freguesia da Glória.



    Surge, com a Flor da Gente, um novo padrão e uma nova estratégia de ação para as maltas (que vai se repetir em 1888 com a Guarda Negra):

    - ataques contra manifestações republicanas em público;

    - exibição da posição politica da malta agressora;

    - ataques em grupo no centro da cidade.

    Um padrão bem diverso das:

    - emboscadas do capanguismo: o capanga/matador é substituído pelo grupo;

    - e diferente dos conflitos usando os "fósforos", falsos eleitores, na época de eleição: o grupo age a todo momento, controlando parte da cidade e agindo contra afrontas a seus membros, e não somente em função das eleições.


    O uso de capoeiras não era exclusivo aos Consevadores, mas com a Flor da Gente aparecia um novo método de fazer política:

    - ligado ao espaço das ruas (em oposição à política fechada dos gabinetes);

    - dirigido contra o partido adversário (e também contra o restante da sociedade; uma mensagem ligada à formas de identidade, e uma presença no contexto político dominante);

    - autônomo (em oposição ao que havia na capangagem da zona rural), pois por mais ligação entre a capoeira e conservadores, não havia um laço de dependência estrita com seu "patrono".


    "A Flor da Gente adquiriu consciência de sua força e agora reune-se `*a luz do dia, combina planos, assalta estabelecimentos políticos, e a polícia 'desfardada' compactua com ela, enquanto a polícia fardada assiste com um sorriso de escárnio a estes infames espetáculos".

    A República, 2/3/1873

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