HISTÓRIA DA EDUCAÇAO DO NEGRO E OUTRAS HISTÓRIAS:
Brasilia 2005
Edições MEC/BID/UNESCO
(Sao Paulo)Em 1876 ,por exemplo, um professor um professor acrescentou ao relatório obrigatório uma longa queixa contra os pais de alunos, não se referindo apenas às dificuldades de fazer com que eles enviassem os filhos à escola, mas também para que reconhecessem o valor da educação escolar. Ele comenta que os alunos não estudavam, preferindo ficar “vadiando”, entregando-se “às piores práticas, à devassidão”:
Tenho sempre ouvido queixas contra o magisterio. É bom que o magisterio opponha tambem algumas aos pais de familia brazileiros, não aquelles pais de boa-sociedade, que conhecem o valor da educação da familia, mas sim ao commum dos pais. Entendem estes, só aquem me refiro, que é bastante mandar os filhos a escola. Com dificuldade dão-lhes o que é preciso. Fazelos estudar em caza as lições passadas na escola, nenhum o faz. Os meninos ahi andão pelas ruas tardes inteiras a correr após um arco de barril, ou adiante de um volante aereo, ou em bandos a jogar capoeira, entregandose desde cedo as devassidões. Eu, por mais que faça, não consigo que um alumno venha para a escola com as lições de Grammatica ou Arithmentica decoradas.Entretanto essas liçoes, que dependen do exercício da memória
devem ser estudadas em casa, só explicadas ou praticadas na escola, para que o tempo, que gastão em decorar, fosse empregado em qualquer outro exercicio. Quanto ao procedimento, todos os alumnos o tem bom na escola. Apenas dois alumnos irmãos que, com quanto não procedão de modo a ser requerida sua expulsão, são invenciveis quanto aos habitos da vadiação e falta de aceio com que se aprezentão na escola.14
http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001432/143242por.pdf
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