jueves, 31 de diciembre de 2009

A REVOLTA DO VINTÉM E A CRISE NA MONARQUIA

A REVOLTA DO VINTÉM E A CRISE NA MONARQUIA
Em 28 de dezembro ocorreu a primeira manifestação pública coletiva contra o imposto do vintém. Não houve violência. Às cinco horas da tarde, cerca de cinco mil pessoas se reuniram no Campo de São Cristóvão para ouvir o Doutor Lopes Trovão. Da janela de um sobrado o principal porta-voz da indignação popular fez um breve discurso para a multidão, explicou ao povo
que seria lícito levar uma petição ao imperador solicitando ao “primeiro magistrado da nação” a revogação do imposto. Ao término do discurso, por volta das seis horas da tarde, o orador convidou a população aglomerada a se dirigir imediatamente para o Paço da Boa Vista, onde se encontrava Sua Majestade. Os manifestantes responderam com vivas e palmas interrompidas
apenas pela leitura da petição que foi, também, calorosamente aplaudida. A multidão começou a se deslocar pela rua São Luiz Gonzaga quando Lopes Trovão foi “intimado” a interromper o percurso pelo 2o delegado de polícia da corte, à frente de uma linha de cavalaria e mais de cem agentes armados de longos e grossos cassetetes conhecidos como “bengalas de Petrópolis”. Lopes
Trovão ensaiou um breve discurso e respondeu conclamando os manifestantes a não ceder às intimidações, justificando se tratar de uma mobilização pacífica. A multidão continuou a caminhada ignorando as provocações da “polícia secreta” que “ensaiava passos de capoeiragem” e ameaçava com armas os integrantes do protesto. Depois de atravessar o Campo de São Cristóvão, entrar pela rua da Feira, rua de São Cristóvão e rua do Imperador, a multidão, que caminhava para a Cancela em direção ao Palácio da Boa Vista, encontrou o “portão da coroa” guardado por um pelotão de cavalaria que a impediu de levar a petição às mãos do monarca. Momentos depois, quando as pessoas começavam a dispersar, chegava um mensageiro da coroa dizendo que D. Pedro II aceitaria receber tão-somente uma comissão formada pelos “representantes do povo”. Porém era tarde. Os súditos e cidadãos em retirada resolveram ignorar a atenção tardia do imperador e a comissão – formada por Lopes Trovão, Ferro Cardoso, José do Patrocínio e Joaquim Piero da Costa –, se recusou a voltar atrás.5
5 Gazeta de Notícias, 29 dez. 1879. p.1. e O Conservador, 31 dez. 1879. p.2.

http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/historiasocial/article/view/53/52
NOTA DEL PESQUISADOR: A Revolta do Vintém foi um protesto ocorrido entre 28 de dezembro de 1879 e 1º de janeiro de 1880, nas ruas do Rio de Janeiro, capital do império brasileiro, contra a cobrança de vinte réis, ou seja, um vintém, nas passagens dos bondes, instituída pelo ministro da fazenda, Afonso Celso de Assis Figueiredo, futuro Visconde de Ouro Preto. Aos gritos de "Fora o vintém" a população espancou os condutores, esfaqueou os burros, virou os bondes e arrancou os trilhos ao longo da Rua Uruguaiana.
A estatística de feridos e mortos não é precisa, estima-se entre 15 e 20 feridos e entre 3 e 10 mortos. Desgastado, o ministério caiu, tendo o novo ministério revogado o
tributo.
Obtido em "

http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_do_Vint%C3%A9m_(Rio_de_Janeiro)"

1952-E.E.F.EXERCITO-Entrenamiento de ataque y defensa (CAPOEIRAGEM)

El MÉTODO ECLÉTICO DE ATAQUE E DEFESA editado por A. L. De Faría en 1937 aún estaba vigente en la E.E.F.E en el ano 1952.

miércoles, 30 de diciembre de 2009

NOSSA CAPOEIRAGEM 1937


fuente: DEFESA PESSOAL
Sgt. Ajd. Alberto Latorre de Faria, monitor da E. E. F. E.. Iniciamos, neste número, uma série de publicações sobre—Defesa Pessoal —arle cuja difusão

1933- BRASIL-Idea de crear una LUCHA NACIONAL organizada




FUENTE: VALE-TUDO -
Vista rápidaVALE-TUDO. General Réf. HORÁCIO DOS SANTOS. Quando instrutor de Ataque e Defesa na E. E. F.. E., lembrei-me de criar uma luta de caráter nacional ...

1937-RIO-Publicación del Método ECLÉTICO de Deffessa Pessoal.(Colabora A.L.Faría),


martes, 29 de diciembre de 2009

A historia do feiticeiro Juca Rosa : cultura e relações sociais no Rio de Janeiro imperial



fuente: A historia do feiticeiro Juca Rosa : cultura e relações sociais no Rio de Janeiro imperial







FOTO : Agenor Moreira Sampaio, mais conhecido como Sinhozinho, ao centro, e alunos. Ano: 1940 (Paulo Azeredo é o último à esquerda). Sinhozinho, que sempre enfatizou o treinamento de força, foi um grande treinador e formador de campeões na capoeira e em outros esportes no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX. A capoeira de Sinhozinho, também conhecida como Capoeira Utilitária, era uma capoeira voltada para a eficácia como luta, inspirada na violenta capoeira carioca e não era acompanhada por instrumentos musicais.

PINHEIRO, Alisson Bernardo, UERJ/FFP, (aluno de mestrado). Da capoeiragem à academia:
a formação da capoeira moderna no Rio de Janeiro.
Com a Proclamação da República a capoeiragem das maltas vai sofrer um duro golpe liderado pelo chefe de polícia Sampaio Ferraz o “Cavanhaque de Aço”. Durante a primeira metade do século XX a capoeira, no Rio de Janeiro, vai sobreviver de forma mais esparsa. Ela já não se apresenta sob a forma institucional das maltas, que mobilizavam um grande número de grupos, seus principais agentes agora são considerados também “malandros” e atuam de forma mais isolada. De forma paralela houve um esforço de intelectuais, memorialistas, cronistas, folcloristas, de fazer da capoeira representante da brasilidade. Em certa medida amparada pelas penas dos homens das letras outros agentes procuravam passar a capoeira pelo crivo da esportização. Expoente máximo desta prática da capoeira sob os paradigmas do mundo dos esportes internacionais, Sinhozinho (Angenor Moreira Sampaio) ensinava a velha arte da capoeiragem já na década de 1920, em sua academia no bairro de Ipanema (mudando de endereço muitas vezes), junto com outras atividades físicas e esportivas, como levantamento de peso e judô. Era uma espécie de centro esportivo, improvisado em terreno baldio, onde Sinhozinho inventava aparelhos, técnicas, métodos de treino. É importante ressaltar que na Bahia, mestre Bimba, também levaria a cabo um projeto de esportização da capoeira que vai culminar no que ele batizou de “Capoeira Regional”. Há um debate muito interessante sobre a proeminência dos dois personagens na iniciativa de fazer da capoeira um esporte, a “Ginastica Nacional”. Estudiosos como Lopes apontam o papel de destaque que tiveram os manuais de capoeiragem que foram publicados no primeiro qüinqüênio do século XX. Ressaltando o livro de Zuma Bularmaqui, “Gymnastica Nacional, a Capoeiragem”, publicado no Rio de Janeiro em 1928 divulgava a capoeira “utilitária”, “estilo Sinhozinho”, que segundo Lopes e as fontes jornalísticas que nos dispõe teria servido de “fonte inspiradora para a criação da Gymnastica Regional Baiana” de mestre Bimba. Estes manuais teriam sido pioneiros ao propor uma estruturação esportiva para a capoeira, método de ensino com a descrição de cada golpe, cada movimento.
Na chamada “era Vargas” vai se desdobrar um impulso modernizante do Brasil em seus aspectos políticos, econômicos e sociais. Getúlio Vargas e seu governo vão ser determinantes para compreendermos parte do “esquecimento” da tradição carioca na sua re-invenção moderna.
O período Vargas vai se caracterizado pelas ideologias de Estado (trabalhismo e nacionalismo)
onde a população passaria por uma tentativa de modelação. Desde a “morte” da antiga capoeiragem das maltas a capoeira carioca se mantinha nas figuras dos bambas, dos valentões.
Com o Estado Novo a capoeira carioca sofre o golpe derradeiro quando o governo Vargas esportiza a capoeira (1937) e indiretamente eleva a vertente baiana como a “mais pura”.
“A escola de capoeira de mestre Bimba é a primeira do país a ser legalizada e há um incentivo às exibições públicas de capoeiristas baianos, sendo a capoeira incorporada à industria do turismo na Bahia”16 Em contra partida no Rio de Janeiro, o Estado Novo identifica no capoeirista carioca a figura do malandro, avesso ao trabalho. Assim podemos também fazer um paralelo do que para
o Estado Novo seriam as manifestações populares aceitáveis ou não pelo regime: o samba “do
trabalhador” e a capoeira esporte dos baianos, contra o samba e a capoeira (carioca) que enalteciam a figura do malandro. Segundo Reis a “política de valorização moral do trabalho”,
incidiu “diretamente sobre a cultura negra do Rio de Janeiro”. É dentro da “ótica marcadamente
militarista, disciplinadora e eugenizadora que a capoeira se esportizara” sob os auspícios do Estado Novo.


:

miércoles, 23 de diciembre de 2009

Centro de Cultura Physica “Olavo Bilac”
Rua Goyas – 64__________________________________
Director – A. PEREIRA DA SILVA
– prof. gym. eeduc. physica do Gymmnasio Mineiro.
Thesoureiro – WILSON PEREIRA1o
Secretário – ALFEU FELICISSIMO2o
Secretário – ALEXANOR PERREIRA________________
MENSALIDADE – 5$000591..............Na descrição feita do que seria oferecido pelo Centro, pode-se ver que a insttalação do Centro era completa contando os seguintes apparelhos: parallelas, barras, argollas, trapesio, escadas de corda e madeira, cordas lisas e de nós, massas, alteres, sandows, remos, apparelhos de tiro ao alvo,esgrima, box, puxing. Brevemente teremos o foot-ball, a natação, o remo, sendo o Parque Municipal o campo de acção destes ramos sportivos. Dentre os exercicios de atlhetismo mencionaremos: o jiu jitsu, a capoeira,lucta romana, o box e o jogo de pan.592592 CENTRO de ..., 1916, p. 7.http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/VCSA-6XTGT2/1/tese_marilita_vers_o_final.pdf

A rasteira! Este sim é o esporte nacional por excelência!

BRASIL - Graciliano Ramos, em 1921: “Pensa-se em introduzir o futebol, nesta terra. É uma lembrança que, certamente, será bem recebida pelo público, que, de ordinário, adora as novidades. Vai ser, por algum tempo, a mania, a maluqueira, a ideia fixa de muita gente. (...) A cultura física é coisa que está entre nós inteiramente descurada. Temos esportes, alguns propriamente nossos, (...) de cunho regional, mas por desgraça estão abandonados pela débil mocidade de hoje. (...) Somos, em geral, franzinos, mirrados, fraquinhos, de uma pobreza de músculos lastimável. (...) Fisicamente falando, somos uma verdadeira miséria. Moles, bambos, murchos, tristes – uma lástima! Pálpebras caídas, beiços caídos, braços caídos, um caimento generalizado que faz de nós o ser desengonçado, bisonho, indolente, com ar de quem repete, desenxabido e encolhido, a frase pulha que se tornou popular: «Me deixa...». (...) Não seria, porventura, melhor exercitar-se a mocidade eColor del textom jogos nacionais, sem mescla de estrangeirismo, o murro, o cacête,Color del texto a faca de ponta, por exemplo? (...) Ora, parece-me que o futebol não se adapta a estas boas paragens do cangaço. É roupa de empréstimo, que não nos serve. (...) Reabilitem
os esportes regionais
, que aí estão abandonados: o porrete, o cachação, a queda de braço, a corrida a pé, tão útil a um cidadão que se dedica ao arriscado ofício de furtar galinhas, a pega de bois, o salto, a cavalhada, e, melhor quetudo ,o camba-pé, a rasteira.
A rasteira!
Este, sim, é o esporte nacional por excelência!
melhor quetudo, o
(...) Cultivem a rasteira, amigos!
(...) Dediquem-se à rasteira, rapazes!”
in O Índio, “Palmeira dos Índios”,
10 de Abril de 1921

http://www.fl.ul.pt/aclus/Boletins/Bol_4_Jul_02.pdf

sábado, 19 de diciembre de 2009

Capoeiragem ,Joao do Rio e Coelho Neto, eximio capoeirista




História e linguagens: texto, imagem, oralidade e representações‎ - Página 207Antônio Herculano Lopes, Mônica Pimenta Velloso, Sandra Jatahy Pesavento - 2006 - 348 páginas
Na sua juventude, Coelho Neto fizera parte desse grupo que, reunido sob a ... Entrevistado por João do Rio, em 1905, na famosa enquete de Momento literário, ...


ARTÍCULO:


MINISTÉRIO DA CULTURA


Fundação Biblioteca Nacional


Departamento Nacional do Livro


A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS


João do Rio


Nota: Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro "A alma encantadora das ruas", em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio................— Sim senhor. Capoeiragem é uma arte, cada movimento tem um nome. É mesmo comosorte de jogo. Eu agacho, prendo V. Sa pelas pernas e viro — V. Sa virou balão e eu entrei debaixo. Se eu cair virei boi. Se eu lançar uma tesoura eu sou um porco, porque tesoura não seusa mais. Mas posso arrastar-lhe uma tarrafa mestra.— Tarrafa?— É uma rasteira com força. Ou esperar o degas de galho, assim duro, com os braçospara o ar e se for rapaz da luta, passar-lhe o tronco na queda, ou, se for arara, arrumar-lhemesmo o bauú, pontapé na pança. Ah! V. Sa não imagina que porção de nomes tem o jogo. Sórasteira, quando é deitada, chama -se banda, quando com força tarrafa, quando no ar parabater na cara do cabra meia -lua.— Mas é um jogo bonito! fiz para contentá-lo.— Vai até o auô, salto mortal, que se inventou na Bahia.Para aquela lição tão intempestiva, já se havia formado um grupo de temperamentosbélicos. Um rapazola falou.— E a encruzilhada?— É verdade, não disseste nada de encruzilhada?E a discussão cresceu. Parecia que iam brigar.


Savate y Capoeira, Coelho Neto

Fuente recorte libro:

EXIMIO CAPOEIRA: Henrique Maximiano Coelho Neto (Caxias, 21 de fevereiro de 1864Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1934) foi um escritor, político e professor brasileiro.
Biografia
Nascido em épocas antes na vila de Caxias interior do Maranhão. Foram seus pais Antônio da Fonseca Coelho, português, e Ana Silvestre Coelho, de sangue índio. Tinha seis anos quando seus pais se transferiram para o Rio de Janeiro. Fez os seus preparatórios no Externato do Colégio Pedro II. Tentou o curso de Medicina, logo desistindo. Em 1883 matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, morando na pensão em que vivia Raul Pompeia, que também frequentava a Academia de São Paulo à época. Seu espírito irrequieto encontrou ali ótimo ambiente para destemidas expansões, e logo ele se viu envolvido num movimento dos estudantes contra um professor. Antevendo represálias, transferiu-se para a faculdade de Recife, onde completou o primeiro ano de Direito, tendo sido aluno do jurista e poeta Tobias Barreto. Regressando a São Paulo, dedicou-se ardentemente à campanha abolicionista e republicana, atitude que rendeu-lhe novos atritos com o corpo docente da Faculdade do Largo de São Francisco. Em 1885 desistiu, por fim, de suas pretensões jurídicas, e transferiu-se para o Rio de Janeiro.
OS EXERCICIOS GYMNASTICOS NOIMPERIAL COLLEGIO DE PEDRO SEGUNDO
(1841-1870)Dr. CARLOS FERNANDO FERREIRA DA CUNHA JUNIORProfessor Adjunto da Faefid/UFJFE-mail: carlosjr22@hotmail.com...............................Ao que tudo indica, Pedro Meyer, para além da esgrima, desenvolveu um trabalho mais abrangente no CPII. Nesse sentido, é esclarecedor o relatório apresentado pelo inspetor geral da Instrução Pública do Município da Corte em 1859: Durante o anno passado começou a funccionar com a possivel regularidade o gymnasio do internato. Com pequena despeza se acha provido de um portico regular com varios apparelhos supplementares que permittem a maior parte dos exercicios da gymnastica pratica de Napoleon Laisné, ensinados pelo alferes Pedro Guilherme Meyer17. De acordo com o inspetor, Pedro Meyer teria ministrado lições de exercicios gymnasticos inspiradas na ginástica do francês Napoleon Laisné, discípulo do coronel Francisco Amoros y Ondeano, a principal figura da ginástica francesa, falecido em 1848. Laisné tornou-se um dos principais continuadores da obra de Amoros, desenvolvendo seu trabalho na Escola de Joinville-le-Point, local para o qual foitransferido em 1852, o principal ginásio antes dirigido pelo Coronel Amoros (Baquet, 199-). Segundo Carmen Lúcia Soares (1998), no método organizado por Amoros destacavam-se os exercícios da marcha, as corridas, os saltos, os flexionamentos de braços e pernas, os exercícios de equilíbrio, de força e de destreza, bem como a natação, a equitação, a esgrima, as lutas, os jogos e os exercícios em aparelhos, tais como as barras fixas e móveis, as paralelas, as escadas, as cordas, os espaldares, o cavalo e o trapézio. No CPII, atividades desse tipo foram implementadas por Pedro Meyer, mestre que introduziu na instituição os exercicios gymnasticos em aparelhos.
http://eu-bras.blogspot.com/2009/09/as-lutas-colegio-de-pedro-ii.html

sábado, 12 de diciembre de 2009

A Sociedade Dançante Familiar União da Juventude foi criada em 1901, sendo uma associação recreativa freqüentada por negros.

fuente:
Discriminaçoes raciais: Negros em Campinas(1888-1926) ,alguns aspectos. Dissertaçao de Mestrado, Cleber da Silava Maciel. UNICAMP.Dep.Hist.
Otra cita:
Nota del pesquisador:
¿QUIEN TERMINÓ CON LA CAPOEIRA EN LAS COCIEDADES DANZANTES DE NEGROS (siglo xx)?"

O GETULINO E O PROJETO EDUCATIVO-DISCURSIVO DE INTEGRAÇÃO E ASCENSÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE BRANCA
José Geraldo Marques
Na realidade, a dimensão educativo-integracionista é dominante na IN paulista até o fi m dos anos 20, e não é, portanto, apenas uma particularidade do Getulino, segundo os estudiosos consultados. A questão da educação do negro era para a imprensa negra condição necessária para sua integração e ascensão social em uma sociedade branca que o via com preconceito e o repelia. Moura (1988, p. 205) coloca essa questão nos seguintes termos:
A preocupação com a educação é uma constante. O negro deve educar-se para “subir na vida”, conseguir
demonstrar que ele também pode chegar aos mesmos níveis do branco através do aprimoramento educacional. Para isso, deve deixar os vícios como o alcoolismo, a boemia, deve abster-se de praticar arruaças em bailes, deve ser um modelo de cidadão. Em quase todas as publicações é visível uma preocupação com uma ética puritana capaz de retirar o negro de sua situação de marginalização. Daí haver, em muitos deles, a condenação dos excessos em festas de negros que eram tidas pelos brancos como centros de corrupção e de desordens. Os jornais servem, portanto, para indicar, através de regrasmorais, o comportamento que deveriam seguir os membros da comunidade negra.
Pichadores e grafiteiros : manifestações artisticas e politicas de preservação do patrimonio historico e cultural da cidade de Campinas-SPTítulo Ana Celia Garcia de Sales
Segundo Maciel (1987, p. 78) as evidências maiores de resistência e luta foram as entidades assistenciais:
Sociedade Dançante Familiar União da Juventude (1901)- congregava atividades culturais e de lazer como jogos, danças, esportes e reuniões sociais e políticas; Federação Paulista dos Homens de Cor (1902)- atuação significativa principalmente em relação à organização política e social, destaque na comemoração do dia 13 de Maio; Liga Humanitária dos Homens de Cor (1915)-nasceu da união de 36 trabalhadores dos quais 24 eram negros. http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000439443

viernes, 11 de diciembre de 2009

CAPOEIRA: DE FOLCLORICA PARA UM LINDO ESPORTE NACIONAL

Naçao Mestiça: Discursos e praticas oficiais sobre os afro- brasileiros
Jocelio Teles dos Santos
CAPOEIRA: DE FOLCLORICA PARA UM LINDO ESPORTE NACIONAL Considerada oficialmente como folclore, a capoeira passou a ser regulamentada pelo Conselho Nacional de Desportos (CND), ligado ao Ministerio da Educafao e Cultura, como esporte nacional em maio de 1973. A partir desse periodo, desencadeia-se, a nivel oficial, seminarios como o realizado no Centro de Convencoes do Instituto Brasileiro de Administracao Municipal (IBAM) do Rio de Janeiro com a finalidade "basica de definir a composigao e a estrategia de acao para um Grupo Tarefa que devera estudar e operacionalizar a institucionalizagao definitiva da arte marcial brasileira", e o Seminario do Piano de Agio Integrada para o Jogo da Capoeira como o objetivo de reformular-se o seu regulamento.18 Esse fato resultou numa burocratizacao, pois o capoeirista para participar dos campeonatos, torneios e confrontos oficiais ou nao, necessariamente deveria estar vinculado a um clube ou associagao filiada a uma das federaçoes vinculadas a Confederagco Brasileira de Pugilismo (CBP) e estar inscrito no Registro Geral dos Capoeiristas do Brasil, pois a capoeira era considerada uma luta "eminentemente brasileira" integrante de uma modalidade desportiva do ramo pugilistico, e seu ensino ou aprendizado seria observado dentro das regras estabelecidas pela CBP. De acordo como o Departamento Especial da CBP, a capoeira era um "desporto de carater amadorista em todo o territorio nacional e uma luta que consiste num sistema de ataque e defesa, de origem folclorica, genuinamente brasileira". A leitura oficial do novo esporte nacional implicava er descrever caracteristicas, movimentos, enfim o modo como deveria ser praticado:

sao caracteristicas especiais da capoeira o movimento ritmado, cujo objetivo e de possibilitar que os praticantes se enfrentem ser que a forca bruta, o peso e as distancias deem vantagem a qualquer dos contedores e que tambem um so praticante possa enfrentar mais de um
adversario. A movimentacao constante, procurando manter-se a distancia, para nao ser atingido ou golpeado, agilidade, dominio do proprio corpo, riqueza de reflexos e grande senso de equilibrio, sao, tambem, outras caracteristicas da capoeira. A capoeira praticada como desporto de competiçao, consiste num confronto de destreza entre dois oponentes, atraves do desenvolvimento de situacoes e golpes aplicados com os pes, inclusive os auxiliados pelas maos, cabeca e pernas, observadas as limitacoes deportivas que proibem seja posta em perigo a integridade fisica dos combatentes.'
19


18 Jornal da Bahia, 02 e 03/06/1974.
19 A Tarde, 21/10/1974, Capoeiristas nao sabem que ja tem regulamento definido.
http://www.jstor.org/pss/3513987

jueves, 10 de diciembre de 2009

Contra os Capoeiras

Fuente:Revista Ilustrada




Capoeiras en la Guerra de Paraguay

FUENTE: Revista Ilustrada :25 maio 1878 n113 (recorte)