Colégio Franco-Brasileiro Liceu Franco-Brasileiro / Lyceé FrançaisRua das Laranjeiras, 13-15. Rio de Janeiro, RJ. http://www.submarino.net/franco/arquivo10.htm
Universidade Federal do Rio de Janeiro.(Brasil)
Prof. Dr. Victor Andrade de Melo victor.a.melo@uol.com.br
Prof. Dr. Victor Andrade de Melo victor.a.melo@uol.com.br
CRONOLOGÍA:
1925-Llega a RIO A.Latorre(Capoeirista e boxeador)-se Matricula na Academia Eneas Campelo (1)1931-ACADEMIA DE CAPOEIRAS (Rio)-dirijida por Jayme Ferreira (1)
1931-Sinhozinho ingresa en el Club Força e Coragem (1)
1931-Sinhozinho Mestre en Rio De Janeiro-Club Nacional de Gymnastica (2)
1932-Aprobado el reglamentp de educación fisica ejercito BRASIL-Método Francés (1)
1934-CAPOEIRA e boxeador A.Latorre contartado por EMPRESA PUGILISTA S.A. (1)
1935-André Jansen -mestre de Capoeiragem Rio de Janeiro (1)
1936-- El 13 de marzo el periódico la Gaceta de Bahía publicó una declaración de Manuel dos Reis Machado (Mestre Bimba) (1)
1939-Alberto Latorre (CAPOEIRISTA) chefe do Departamento de Lutas (2)
1940-CAPOEIRA alberto Torre entrenador de la Guardia de Getulio Vargas (1)
Aos 28 dias de março de 1908 nascia na cidade de Cachoeira (Bahia) o terceiro filho de Luís Latorre de Faria e Almerinda Peixoto de Faria. Chamaram-no Alberto. Alberto Latorre de Faria.
O menino do interior da Bahia veio para o Rio de Janeiro, foi lutador de boxe e de vale-tudo, (tambien capoeirista) como militar serviu na Escola de Infantaria, se envolveu com os primeiros momentos de sistematização mais efetiva da Educação Física brasileira, foi auxiliar do Major Pierre de Seguir na Escola Militar e nos primeiros cursos que ministrou no Brasil, foi professor do Curso de Emergência de 1938, escreveu um dos primeiros livros brasileiros sobre defesa pessoal, foi professor fundador da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (cadeira de Desportos de Ataque e Defesa), viajou por vários países do mundo representando o Brasil e a Escola, foi diretor daquela instituição, membro da Congregação e do Conselho Universitário da Universidade do Brasil, apoiou abertamente a greve dos estudantes da ENEFD em 1956/57, foi aluno e membro do ISEB, esteve ligado ao Partido Socialista Brasileiro, teve seus direitos cassados pelo Ato Institucional número 5, foi membro fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 1982, entre muitas outras ações. Esse quadro, sem dúvida, dá a noção de como Alberto é uma das figuras mais interessantes da história da Educação Física no Brasil.
O menino do interior da Bahia veio para o Rio de Janeiro, foi lutador de boxe e de vale-tudo, (tambien capoeirista) como militar serviu na Escola de Infantaria, se envolveu com os primeiros momentos de sistematização mais efetiva da Educação Física brasileira, foi auxiliar do Major Pierre de Seguir na Escola Militar e nos primeiros cursos que ministrou no Brasil, foi professor do Curso de Emergência de 1938, escreveu um dos primeiros livros brasileiros sobre defesa pessoal, foi professor fundador da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (cadeira de Desportos de Ataque e Defesa), viajou por vários países do mundo representando o Brasil e a Escola, foi diretor daquela instituição, membro da Congregação e do Conselho Universitário da Universidade do Brasil, apoiou abertamente a greve dos estudantes da ENEFD em 1956/57, foi aluno e membro do ISEB, esteve ligado ao Partido Socialista Brasileiro, teve seus direitos cassados pelo Ato Institucional número 5, foi membro fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 1982, entre muitas outras ações. Esse quadro, sem dúvida, dá a noção de como Alberto é uma das figuras mais interessantes da história da Educação Física no Brasil.
..................O envolvimento de Alberto Latorre de Faria com as lutas (principalmente com o boxe) - sua preocupação com a redução da violência e com a metodologia de ensino .
O Prof. Latorre se envolveu com o boxe quase ocasionalmente. Chegara ao Rio de Janeiro em 1925 e logo procurara uma maneira de melhorar sua forma física, bastante frágil devido às doenças que tivera na infância. Na cidade já eram valorizados os tipos físicos com a musculatura desenvolvida e bem delineada, personificados nas figuras de Johnny Weissmuller e Rodolfo Valentino.
Matriculou-se então na academia de Enéas Campelo, situada no centro da cidade. Enéas era na época um professor dos mais conhecidos e sua ginástica era baseada no levantamento de peso para desenvolver força. Com muitas dificuldades no início, afinal não havia barras adequadas, com o tempo os resultados começaram a ser notáveis.
Aprendeu algumas posições de boxe em um livro francês que por acaso chegou às suas mãos, procurando praticá-las, após as aulas, em frente ao espelho. Nessa mesma época, perto de sua casa em São Cristovão, foi aberta uma escola de boxe: o São Januário Boxing Club. Foi lá que pela primeira vez Alberto praticou esse esporte sob orientação, ainda que a metodologia fosse ineficiente. Oficialmente, o boxe nascera no Brasil há apenas cerca de sete anos, com a criação de comissões municipais em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Mas centenas de jovens já o praticavam, ainda que: "sem a menor orientação técnica. Não havia sequer uma só pessoa nesse país que realmente pudesse ensinar sequer o bê-a-bá do pugilismo. Era tudo feito empiricamente, 'de ouvido', em academias e ringues improvisados" (Matteuci, 1988, p.13).
Daí para frente seu envolvimento com o boxe foi cada vez maior, tendo sido lutador amador, depois contratado por diversas companhias de boxe4, árbitro de diversas competições5, consultor da federação e partícipe ativo em muitas iniciativas6. Sem falar que foi o professor fundador da cadeira XVII (Desportos de Ataque e Defesa) na Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), sendo o principal responsável pelo ensino do boxe. Assim, mesmo tendo encerrado sua carreira como lutador de boxe já no final da década de 30, Alberto esteve envolvido com o boxe até a década de 70.
O Prof. Latorre se envolveu com o boxe quase ocasionalmente. Chegara ao Rio de Janeiro em 1925 e logo procurara uma maneira de melhorar sua forma física, bastante frágil devido às doenças que tivera na infância. Na cidade já eram valorizados os tipos físicos com a musculatura desenvolvida e bem delineada, personificados nas figuras de Johnny Weissmuller e Rodolfo Valentino.
Matriculou-se então na academia de Enéas Campelo, situada no centro da cidade. Enéas era na época um professor dos mais conhecidos e sua ginástica era baseada no levantamento de peso para desenvolver força. Com muitas dificuldades no início, afinal não havia barras adequadas, com o tempo os resultados começaram a ser notáveis.
Aprendeu algumas posições de boxe em um livro francês que por acaso chegou às suas mãos, procurando praticá-las, após as aulas, em frente ao espelho. Nessa mesma época, perto de sua casa em São Cristovão, foi aberta uma escola de boxe: o São Januário Boxing Club. Foi lá que pela primeira vez Alberto praticou esse esporte sob orientação, ainda que a metodologia fosse ineficiente. Oficialmente, o boxe nascera no Brasil há apenas cerca de sete anos, com a criação de comissões municipais em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Mas centenas de jovens já o praticavam, ainda que: "sem a menor orientação técnica. Não havia sequer uma só pessoa nesse país que realmente pudesse ensinar sequer o bê-a-bá do pugilismo. Era tudo feito empiricamente, 'de ouvido', em academias e ringues improvisados" (Matteuci, 1988, p.13).
Daí para frente seu envolvimento com o boxe foi cada vez maior, tendo sido lutador amador, depois contratado por diversas companhias de boxe4, árbitro de diversas competições5, consultor da federação e partícipe ativo em muitas iniciativas6. Sem falar que foi o professor fundador da cadeira XVII (Desportos de Ataque e Defesa) na Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), sendo o principal responsável pelo ensino do boxe. Assim, mesmo tendo encerrado sua carreira como lutador de boxe já no final da década de 30, Alberto esteve envolvido com o boxe até a década de 70.
4-Pela primeira vez em 1934, pela "Empresa Pugilística S.A.". Segundo Alberto, ele nunca chegou a ser profissional, mas sim um "amador marrom", com contratos de gaveta. Os preconceitos para com os pugilistas, normalmente jovens oriundos da classe trabalhadora, eram imensos. O boxe era considerado um esporte de vagabundos e baderneiros.
5-Inclusive nas eliminatórias para selecionar a equipe brasileira para os Jogos Olímpicos de 1936.
6-Por exemplo, em 1946 a Federação Metropolitana de Pugilismo o convida a participar da comissão para elaborar anteprojeto dos estatutos e da regulamentação desportiva da modalidade. Outro exemplo é ter sido indicado como membro efetivo representante da Confederação de Pugilismo no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva para o biênio de 62/63.
Alguns exemplos podem ser encontrados no jornal A Nação, de 3 de janeiro de 1934, no O Diário de Notícias, de 28 de abril de 1934, e no A Nação de 28 de fevereiro de 1938.
9-Na verdade, Alberto se envolveu com muitas outras lutas, entre as quais teve participação destacada no judô e na capoeira.
otra fuente:Educação física no Brasil Escrito por Lino Castellani Filho http://books.google.com/books?id=uU-eXQhmCd0C&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_summary_r&cad=0
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