Otero Hermanny
FOTO:Hugo, Antônio Alves e Hermanny Helio, Hugo , Enzo Confetura, Hermanny e Luiz Alberto Mendonça
Com o falecimento do Prof. Hugo Mello da Silva, o judô brasileiro perdeu um de seus mais importantes divulgadores. Ele foi um atleta de invulgar capacidade e um cidadão exemplar, tendo se destacado em vários desportos.Quando jovem, foi escoteiro e participou do Tiro de Guerra, forma de preparação militar então existente, sempre ligado ao Clube de Regatas do Flamengo, que representou em halterofilismo e em luta livre, sempre com destaque. Iniciou-se no judô no Judô Clube Augusto Cordeiro, por ele tendo se sagrado Campeão Carioca.Sua maior contribuição para o judô foi a formação de um grupo de judocas em que se destacaram inúmeros campeões, inicialmente na Associação Bento Lisboa, posteriormente, na Academia Hugo Mello, ambas no bairro do Catête, no Rio de Janeiro.Destacada, também, foi sua colaboração como árbitro às Federações Metropolitana de Pugilismo, , Guanabarina de Judô e Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, além das Confederações Brasileira de Pugilismo e Brasileira de Judô, onde sua isenção e tranquiilidade conquistavam a confiança de todos.Professor incansável, transmitiu a seus alunos e aos atletas com quem conviveu, com seu exemplo e seus ensinamentos, cidadania, ética e entusiasmo, sempre dentro dos moldes preconizados pelo Prof. Jigoro Kano, o elaborador do judô de Kodokan.
Conheci o Prof. Hugo Mello, em 1948, no Ringue Roberto, espaço na esquina da rua Fernando Mendes com a Av. Nossa Senhora de Copacabana, onde se praticava patinação e eram realizados espetáculos de lutas. Fomos apresentado pelo Sinhozinho. Naquele dia ele participava de um espetáculo de luta-livre e me impressionou pelo físico elegante e forte. Mais tarde,já em 1949, quando eu e Luiz Ciranda nos preparávamos para lutar com alunos do Mestre Bimba, correu a informação que eles usavam golpes de jiu-jitsu, o que levou o Sinhozinho a pedir ao Prof. Augusto Cordeiro que fornecesse alguns lutadores que conhecessem esta modalidade para os treinos, visando não sermos surpreendidos por estas técnicas. Hugo Mello participou destes treinamentos e, depois, ainda realizou uma luta com um dos baianos, o Clarindo. Desde então mantivemos grande amizade e participamos juntos de muitas atividades. Sinto muito sua falta.
FOTO:Hugo, Antônio Alves e Hermanny Helio, Hugo , Enzo Confetura, Hermanny e Luiz Alberto Mendonça
Com o falecimento do Prof. Hugo Mello da Silva, o judô brasileiro perdeu um de seus mais importantes divulgadores. Ele foi um atleta de invulgar capacidade e um cidadão exemplar, tendo se destacado em vários desportos.Quando jovem, foi escoteiro e participou do Tiro de Guerra, forma de preparação militar então existente, sempre ligado ao Clube de Regatas do Flamengo, que representou em halterofilismo e em luta livre, sempre com destaque. Iniciou-se no judô no Judô Clube Augusto Cordeiro, por ele tendo se sagrado Campeão Carioca.Sua maior contribuição para o judô foi a formação de um grupo de judocas em que se destacaram inúmeros campeões, inicialmente na Associação Bento Lisboa, posteriormente, na Academia Hugo Mello, ambas no bairro do Catête, no Rio de Janeiro.Destacada, também, foi sua colaboração como árbitro às Federações Metropolitana de Pugilismo, , Guanabarina de Judô e Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, além das Confederações Brasileira de Pugilismo e Brasileira de Judô, onde sua isenção e tranquiilidade conquistavam a confiança de todos.Professor incansável, transmitiu a seus alunos e aos atletas com quem conviveu, com seu exemplo e seus ensinamentos, cidadania, ética e entusiasmo, sempre dentro dos moldes preconizados pelo Prof. Jigoro Kano, o elaborador do judô de Kodokan.
Conheci o Prof. Hugo Mello, em 1948, no Ringue Roberto, espaço na esquina da rua Fernando Mendes com a Av. Nossa Senhora de Copacabana, onde se praticava patinação e eram realizados espetáculos de lutas. Fomos apresentado pelo Sinhozinho. Naquele dia ele participava de um espetáculo de luta-livre e me impressionou pelo físico elegante e forte. Mais tarde,já em 1949, quando eu e Luiz Ciranda nos preparávamos para lutar com alunos do Mestre Bimba, correu a informação que eles usavam golpes de jiu-jitsu, o que levou o Sinhozinho a pedir ao Prof. Augusto Cordeiro que fornecesse alguns lutadores que conhecessem esta modalidade para os treinos, visando não sermos surpreendidos por estas técnicas. Hugo Mello participou destes treinamentos e, depois, ainda realizou uma luta com um dos baianos, o Clarindo. Desde então mantivemos grande amizade e participamos juntos de muitas atividades. Sinto muito sua falta.
Luta olímpica
DIRCEU GAMA
Década de 1950 Consolida-se a existência de pequenos núcleos autônomos de praticantes em São Paulo e Rio de Janeiro. Apesar da ausência de campeonatos ou torneios, alguns lutadores
começam a se destacar, como Tenente Moisés, Regada, Baianinho, Hugo Mello e Sinhôzinho. Cada nome que ascendia, capitaneava discípulos afins a suas metodologias e personalidades. Da suposta competitividade entre grupos rivais, nasceu o costume dos desafios entre lutadores, consubstanciados em jornadas agonísticas informais. Convém assinalar que a maioria dos praticantes de Luta Olímpica até então eram remadores ou halterofilistas, porquanto acreditava-se que performances vitoriosas dependiam muito mais de força do que técnica ou criatividade.
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