jueves, 10 de septiembre de 2009

1930-CAMPEON SUL-AMERICANO DE CAPOEIRA- Háblase de Miguelzinho da Lapa

grabado:(pag 86) Histórias de presidentes Escrito por Isabel Lustosa. http://books.google.es/books?id=w6dLf7PNntIC&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false

Lapa do desterro e do desvario: uma antologia‎ - Página 142 de Isabel Lustosa, Aluísio de Azevedo - 2001 - 225 páginas
Era parceiro inarredável de Meia-Noite o campeão sul-americano de capoeira Miguelzinho da Lapa. Ao enterro de Meia acorreram, a rigor, todas as variedades


Lapa do desterro e do desvario: uma antologia‎ - Página 110 de Isabel Lustosa, Aluísio de Azevedo - 2001 - 225 páginas
... cachaça aos copos e, segundo o mestre-capoeira Miguelzinho da Lapa, quando botava a saia entre as pernas dava rabo-de-arraia melhor do que muito macho.

"Navalha não corta seda": Estética e Performance no Vestuário do Malandro*
"The razor doesn't cut silk": Esthetic and Performance in Malandro's Costume
"Le Coupe-chou ne tranche pas la soie": Esthétique et attitude dans le vêtement du Malandro
Gilmar Rocha
Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC Minas



No Tempo do Camisa Preta
Camisa Preta – o nome é o registro de um hábito desta personagem, que só usava camisa de cor negra – foi mais um dos muitos malandros que engrossaram a lista dos temíveis e respeitados valentes que povoaram as ruas da Lapa até os idos de 40. Nomes como Sete Coroas, Meia Noite, Miguelzinho da Lapa, Joãozinho da Lapa, Nelson Naval, Madame Satã, etc. ainda hoje são lembrados por muitos cariocas que vêem no malandro dos anos 30/40 a antítese dos bandidos atuais. Daí, numa clara referência ao imaginário dos contos populares, Wilson Batista falar em História de Criança (samba de 1940) do malandro, como se o mesmo já fosse coisa do passado, a figura de um tempo longínquo e imemorial, capaz de produzir medo, quem sabe, somente nas crianças: As histórias de malandros / que eram tipos assim / chinelo cara de gato / bem brasileiro mulato / trazendo uma ginga no passo / violão debaixo do braço / gostando da Rosinha ou Risoleta / assim vivia o malandro / no tempo do Camisa Preta22.


NOTA:Artigos - O passado da Lapa
Portal Literal 1.0, Rio de Janeiro (RJ) · 1/8/2008 14:35 · 41 votos · nenhum
Publicado originalmente por Álvaro Costa e Silva em 27/09/04

(1930) Nessa época, os famosos malandros - Joãozinho da Lapa (que se dizia filho de um general do Exército), Camisa Preta (que só usava camisas dessa cor), Flores, Meia-Noite, Miguelzinho da Lapa - já teriam aposentado as navalhas. Pelo menos a julgar pelo que escreve Luís Martins no "Noturno", que saiu em 1964, feito a convite de Guilherme Figueiredo para a coleção comemorativa do IV Centenário do Rio de Janeiro, da editora Civilização Brasileira: "A Lapa sempre teve - e creio que tem ainda hoje - uma lamentável fama de lugar perigoso, antro de malandros, bandidos, desordeiros, marginais (...) - e o cidadão pacífico e desprevenido, que se perde por aquelas paragens, arrisca-se a levar uma facada sem saber por quê, ou um tiro sem saber de onde. Durante anos, eu freqüentei quase todas as noites a Lapa, bebi em seus bares, dancei em seus cabarés, perambulei por seus becos - e nunca vi nada disso".

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