domingo, 11 de octubre de 2009

Capoeira y la élite intelectual

O BALÉ DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO ENTRE
AS DÉCADAS DE 1930 E 1940: CONCEPÇÕES DE
IDENTIDADE NACIONAL NO CORPO QUE DANÇA*

Daniela Reis**
Universidade Federal de Uberlândia –

danie.reis@zipmail.com.br
...........a partir apenas da década de 1930 que essa posição irá se modificar, momento em que algumas manifestações populares, como o samba, a capoeira e elementos folclóricos, passam a
interessar membros da elite e intelectualidade brasileira
. Uma das obras considerada paradigmática para essa nova postura é Casa Grande & Senzala, que trouxe um pensamento distinto sobre a diferença entre raça e cultura. Na verdade, uma outra versão da identidade nacional passa a ser construída e as discussões do momento passam a ser representadas nas artes. E na dança, não por acaso, isso se apresenta um pouco mais tarde. Regina Abreu ressalta que foi neste momento de discussão entre os teóricos sobre a identidade nacional, quando “o conceito de raça foi substituído pelo de cultura”, que a figura do “mulato carioca” foi recuperada. “Numa inversão completa, ele se tornou um dos principais símbolos de uma cultura que singularizava o Brasil: uma cultura mestiça, considerada rica justamente porque resultado de muitas misturas”. A representação do nacional, neste período, foi discutida por muitos autores. Desse modo, aparece aqui apenas sinalizando uma passagem.
http://www.revistafenix.pro.br/PDF4/Artigo%2004%20-%20Daniela%20Reis.pdf

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