miércoles, 5 de enero de 2011

1866- Pugilato y Batuques en Dahomé

PARTE NÃO OFFICIAL.(JULHO 1866)

VIAGEM DA ESCUNA «NAPIER» A S. JOAO BAPTISTA DE AJUDA.
(Continuação.)
Diversas denominações da costa da Mina — Apparencia desta ce perigoso banco que a prolonga—Communicaçoes com a terra no ancoradouro de Ajuda — Desembarque do Governador de S. Thomé o recepção pelo Xáxá.
(pag 57, 58, etc.) Estávamos sentados em semicírculo, o Governador no centro, comigo á direita e o Xáxá á esquerda;.............., o Avogá elevou a saúde «a el REi de Portugal, que se não esquecia dos seus verdadeiros amigos de Dahomé». Foi correspondida com uma oulra, que o Governador dirigiu «ao poderoso rei de Dahomé, digno alliado de Portugal». .................Sentaram-se todos e começaram as conversações e observações particulares, emquanto pela frente da arvore passavam em continência, ao som dos batuques e gritaria, todos os soldados que acompanhavam o Avogá. Pareciam regularmente armados como os do Xáxá, e tanto estes como todos os que vi emquanto estive em Ajuda, eram pretos possantes, ágeis e mostrando um todo marcial e atrevido; ao passarem entoavam canções guerreiras, a que os outros faziam coro com grilos, e todos elevavam as espingardas por cima da cabeça, dando-lhes movimentos rotatórios como a maças, ou achas de armas que pretendessem arremessar. À marcha seguiu-se uma scena de corridas e de pugilato, que me foi explicado ser a representação de uma caça aos escravos ou perseguição aos vencidos após um combate. Fosse o que fosse deram-se galopes da força de um pur sang nas corridas de Derby ou Vincennes, e despedirain-se soccos que fariam inveja ao mais perfeito boxeur.
FUENTE: Annaes do Conselho Ultramarino, Portugal. Conselho Ultramarino, Imprensa Nacional, 1868
http://books.google.com/books?id=ULVMAAAAYAAJ&hl=es&source=gbs_navlinks_s

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