lunes, 31 de mayo de 2010
duelar de quitó na Lisboa de D. Joäo V
GRABADO: (Canne-Chaussón)
Nota:
Juan V de Portugal, apodado el Magnánimo (Lisboa, 22 de octubre de 1689 - Lisboa, 31 de julio de 1750), fue rey de Portugal entre 1706 y 1750. Sucedió a su padre Pedro en diciembre de 1706 y fue proclamado rey el 1 de enero de 1707.
..........elegante quanto duelar de quitó na Lisboa de D. Joäo V.(1)
ARTÍCULO:DENISE MALLMANN VALLERIUS
DE TRADUÇÕES, INTERMEDIAÇÕES E TRANSCRIAÇÕES: O REGIONALISMO BORGEANO PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS
PORTO ALEGRE - 2009
........Vejamos, no entanto, mais alguns exemplos acerca da seleção lexical realizada nas traduções:(2)
Obras Completas (2001) O informe de Brodie (1976) O informe de Brodie (2001)
“Aprendí a vistear con los otros, con un palo tiznado” (l.30) “Aprendi a esgrimar com os outros, com um pau queimado” (l.43). “Aprendi o uso da faca com os outros, com um pau queimado” (l.36)
.......No caso acima, deparamo-nos com um claro exemplo de modulação, dada a inexistência de um verbo em português capaz de abarcar a amplitude semântica do verbo “vistear”, o qual refere-se, especificamente, a uma espécie de brincadeira, isto é, à simulação de um duelo (sentido que se encontra ainda mais reforçado pelo complemento “con un palo tiznado”). Logo, trata-se de uma ação que não está restrita ao uso da faca, sendo, muitas vezes, realizada apenas com as próprias mãos dos adversários, sem o emprego de alguma arma específica. A opção por traduzir “vistear” como “esgrimar”, além de remeter ao emprego da espada, soa demasiadamente formal para o contexto da narrativa. Já a tradução de 2001 procura modular um pouco mais a tradução do termo, optando pelo emprego de “uso da faca” – embora continue restringindo a ação ao emprego de um instrumento específico. Uma opção, talvez, pudesse ser o emprego do verbo “duelar” (“Aprendi a duelar com os outros, com um pau chamuscado”) (3).
Mas, observe-se ainda:
Obras Completas (2001) O informe de Brodie (1976) O informe de Brodie (2001)
“Yo sentí que iba a achurarme” ( l.40). “Senti que ia me espetar”(l.56). “Senti que ia me esfaquear” (l. 46).
(1) Folclore do Brasil: pesquisas e notas Escrito por Luís da Câmara Cascudo ,1967-252 páginas
(2) pág. 152 http://www.cipedya.com/web/FileDownload.aspx?IDFile=176844
(3) Idem. (pág 153) A tradução mais recente, pela Companhia das Letras, vale-se do sintagma “Aprendi a enfrentar os outros, com um porrete” (p.26)”. Além de o verbo escolhido “enfrentar” distanciar-se da carga semântica presente no espanhol “vistear”, o emprego do substantivo “porrete” como equivalente para “palo tiznado” também transforma a imagem construída pelo leitor do texto traduzido em comparação à imagem construída pelo leitor do texto-fonte, uma vez que um “porrete” é utilizado para bater, golpeando a outrem, e não para “esgrimir”
viernes, 21 de mayo de 2010
lunes, 17 de mayo de 2010
1907-O.D.C.-Guia do Capoeira ou Gymnastica Brazileira,
A CAPOEIRA E O ESPORTE: anotações a partir da sociologia figuracional de Norbert Elias LUCENA, Ricardo de F. – DFE/UFPB – ricoluce@hotmail.com
Na cidade de Recife, por exemplo, esse conceito atribuído à capoeira tinha certa razão de ser. Numa passagem de um trabalho de João Lyra Filho (1973), em que trata da capoeira em Recife, ele expressa o seguinte:
Os partidos de capoeira eram O Quarto e O Espanha. A origem dos partidos esteve na rivalidade entre duas bandas de música, existentes no ano de 1856 – a do 4o Batalhão de Artilharia e a de um Corpo da Guarda Nacional, mestrado por um espanhol chamado Pedro Garrido. Os partidários de O Quarto cantavam: “Viva o Quarto, morra Espanha, cabeça seca é quem apanha.” O apelídio constituía injúria para os rivais, seria o mesmo que os chamar de escravos (p.309).
Devido a isso, durante um longo período do Século XIX, a capoeira esteve mais associada ao crime do que à idéia de ginástica ou esporte. Certo mestre, citado por Miécio Tati, assevera que “a capoeiragem, se pudesse se desprover das intenções criminosas das maltas que a praticavam, talvez chegasse a merecer o rótulo de esporte, com patente do lugar. Não passava, infelizmente, de um exercício físico altamente proveitoso para os músculos – mas que tinha no punhal seu trágico complemento” (Lyra Filho, 1973. p. 310). Mas, já no início do Século XX, começamos a perceber um sentido de mudança. No Rio de Janeiro, no ano de 1907, surge um livreto apócrifo denominado “Guia do Capoeira ou Gymnástica Nacional”, que trazia a seguinte introdução:
Atualmente, o capoeira é representado pelo desgraçado vagabundo, trouxa, cachaça, gatuno, faquista ou navalhista, conhecido por alcunha que lhe garante a maior facilidade de entrada nos xadrezes policiais! Assim é que o maior insulto para inutilizar um jovem é chamá-lo capoeira. Foi, sem dúvida, nosso empenho levantar a Gymnastica Brasileira do abatimento em que jaz, nivelando-a como singularidade pátria, ao soco inglês, à savate francesa, à luta alemã, às corridas e jogos tão decantados em outros países. Nossa briosa mocidade hoje desconhece, pela maior parte, os trabalhos da arte antiga, e por isso nós resolvemos publicar o presente guia.
Observem que o texto mostra a situação do praticante da capoeira, mas tenta re- defini-la como uma ginástica brasileira, ao lado do já famoso soco inglês (ou boxe), o savate e as corridas e os esportes tão conhecidos em outros países e também no Brasil.
http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais11/artigos/34%20-%20Lucena.pdf
Na cidade de Recife, por exemplo, esse conceito atribuído à capoeira tinha certa razão de ser. Numa passagem de um trabalho de João Lyra Filho (1973), em que trata da capoeira em Recife, ele expressa o seguinte:
Os partidos de capoeira eram O Quarto e O Espanha. A origem dos partidos esteve na rivalidade entre duas bandas de música, existentes no ano de 1856 – a do 4o Batalhão de Artilharia e a de um Corpo da Guarda Nacional, mestrado por um espanhol chamado Pedro Garrido. Os partidários de O Quarto cantavam: “Viva o Quarto, morra Espanha, cabeça seca é quem apanha.” O apelídio constituía injúria para os rivais, seria o mesmo que os chamar de escravos (p.309).
Devido a isso, durante um longo período do Século XIX, a capoeira esteve mais associada ao crime do que à idéia de ginástica ou esporte. Certo mestre, citado por Miécio Tati, assevera que “a capoeiragem, se pudesse se desprover das intenções criminosas das maltas que a praticavam, talvez chegasse a merecer o rótulo de esporte, com patente do lugar. Não passava, infelizmente, de um exercício físico altamente proveitoso para os músculos – mas que tinha no punhal seu trágico complemento” (Lyra Filho, 1973. p. 310). Mas, já no início do Século XX, começamos a perceber um sentido de mudança. No Rio de Janeiro, no ano de 1907, surge um livreto apócrifo denominado “Guia do Capoeira ou Gymnástica Nacional”, que trazia a seguinte introdução:
Atualmente, o capoeira é representado pelo desgraçado vagabundo, trouxa, cachaça, gatuno, faquista ou navalhista, conhecido por alcunha que lhe garante a maior facilidade de entrada nos xadrezes policiais! Assim é que o maior insulto para inutilizar um jovem é chamá-lo capoeira. Foi, sem dúvida, nosso empenho levantar a Gymnastica Brasileira do abatimento em que jaz, nivelando-a como singularidade pátria, ao soco inglês, à savate francesa, à luta alemã, às corridas e jogos tão decantados em outros países. Nossa briosa mocidade hoje desconhece, pela maior parte, os trabalhos da arte antiga, e por isso nós resolvemos publicar o presente guia.
Observem que o texto mostra a situação do praticante da capoeira, mas tenta re- defini-la como uma ginástica brasileira, ao lado do já famoso soco inglês (ou boxe), o savate e as corridas e os esportes tão conhecidos em outros países e também no Brasil.
http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais11/artigos/34%20-%20Lucena.pdf
sábado, 15 de mayo de 2010
martes, 11 de mayo de 2010
I FESTIVAL DE UMA CORDA SÓ
I FESTIVAL DE UMA CORDA SÓ
Museu de Artes e Tradições Populares
Idealização, Projeto, Coordenação de Apresentaçao- André Luiz Lacé
IBAM / RIO 28/06/1974
Participantes (ordem Alfabética)
Adilson Faria (Mestre Faria)
Adilson Victor (Mestre Sorriso
Alcindo Oliveira Bemvindo (Mestre Dentinho)
Jose Carlos. Santana (Mestre Macaco Preto)
José Pedro da Silva (Mestre Zé Pedro)
Luiz America da Silva (Mestre Mintirinha)
Paulo Afonso costa de Sousa
Paulo Sergio da Silva (Mestre Paulão)
Silas Luiz (Mestre Silas)
Comissão Julgadora (ordem alfabética)
Carlos Henrique Andrade Gomide, médico, músico, capoeirista
Lamartine Pereira DaCosta, doutor em sociologia, pesquisador e , autor de livro sobre capoeira
Muniz Sodré de Araújo Cabral jornalista, doutor em sociologia, professor, capoeirista
Orlando Mara, juiz, professor de literatura e cultura brasileira
Resultado
Primeiro lugar: José Pedro da Silva
Segundo Lugar: Jose Carlos. Santana
Terceiro Lugar: Luiz America da Silva
ANEXOS
Planejamento, Ficha de Inscrições e de Apuração, Relatório Final,
Repercussão na Mídia
Museu de Artes e Tradições Populares
Idealização, Projeto, Coordenação de Apresentaçao- André Luiz Lacé
IBAM / RIO 28/06/1974
Participantes (ordem Alfabética)
Adilson Faria (Mestre Faria)
Adilson Victor (Mestre Sorriso
Alcindo Oliveira Bemvindo (Mestre Dentinho)
Jose Carlos. Santana (Mestre Macaco Preto)
José Pedro da Silva (Mestre Zé Pedro)
Luiz America da Silva (Mestre Mintirinha)
Paulo Afonso costa de Sousa
Paulo Sergio da Silva (Mestre Paulão)
Silas Luiz (Mestre Silas)
Comissão Julgadora (ordem alfabética)
Carlos Henrique Andrade Gomide, médico, músico, capoeirista
Lamartine Pereira DaCosta, doutor em sociologia, pesquisador e , autor de livro sobre capoeira
Muniz Sodré de Araújo Cabral jornalista, doutor em sociologia, professor, capoeirista
Orlando Mara, juiz, professor de literatura e cultura brasileira
Resultado
Primeiro lugar: José Pedro da Silva
Segundo Lugar: Jose Carlos. Santana
Terceiro Lugar: Luiz America da Silva
ANEXOS
Planejamento, Ficha de Inscrições e de Apuração, Relatório Final,
Repercussão na Mídia
domingo, 9 de mayo de 2010
martes, 4 de mayo de 2010
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