Periódico: Club Curytibano
Referência: Ano I. Nº 15. Data: 16/08/1890. p. 5.
Título: "Variedade"
Sinopse: Definição do vocábulo "Gymnastica" como uma arte de fortificar o corpo por exercícios. O salta, a corrida e a luta são colocados como exercícios próprios para desenvolver a força.
Imagem: sem imagens.
Esporte: sem especificação
No Brasil, a vida do imigrante (e aqui incluímos o alemão especificamente) foi marcada em seus momentos iniciais pela tentativa de aproximação com as terras natais: por meio de hábitos culturais como o idioma, o amor à pátria distante, o sentimento de nação e, até mesmo, o temperamento, tentando se aproximar e viver como se ainda estivessem no país de origem. Uma das formas de manter esse habitus alemão era a prática do Turnen, ao passo que, uma das maneiras de manter esta prática exata, além de realizá-la na escola, foi fundar organizações para isso. Tais organizações ficaram conhecidas como Turnenven ou Sociedades Ginásticas, presentes em quase todas as cidades com concentração razoável de alemães e/ou descendentes. (Jesus 2001:02).
A prática do Turnen foi instituída pelo alemão Jahn Friedrich Ludwig Christoph Jahn, ou apenas Jahn, no decorrer o século XIX. A proposta ginástico-pedagógica de Jahn era baseada no princípio da pátria e do militarismo. “A arte do Turnen não passou de uma atividade voltada a uma mera demonstração de força física” (Tesche, 2002:84). Assim, os movimentos se caracterizavam por ser relacionados a exibições e não à competição. A base dos exercícios era formada pelos seguintes movimentos: andar, caminhar, correr, saltar, exercícios no cavalo, equilíbrio, barra fixa, paralelas, trepar, arremessar ou lançar, puxar, empurrar, levantar, transportar, esticar, lutar, saltar com arco, pular corda. A nomenclatura Turnen, para os movimentos ginásticos, foi criada pelo fato de Jahn ser um defensor radical da língua alemã, não aceitando estrangeirismos para denominar algo que poderia ser feito dentro da própria pátria (Pilatti, 2006:133).
http://www.poshistoria.ufpr.br/documentos/2009/CelsoLuizMolettaJunior%20-%20nãodefinitiva.PDF
martes, 9 de marzo de 2010
domingo, 7 de marzo de 2010
viernes, 5 de marzo de 2010
Pretos jogam com admirável destreza
Mão negra, espada branca
Guerra no sul do Brasil fez Portugal recrutar “homens de cor”. Para algumas capitanias, eles eram uma ameaça maior que os espanhóis.
Luiz Geraldo Silva
Para piorar o quadro, a situação das tropas era de evidente penúria. A maior parte dos 4.085 soldados enviados de Minas Gerais foi descrita como “vadios”. Somente 757 deles portavam armas de fogo. O restante utilizava lanças de pau tostado. Muitos estavam “inteiramente nus, sem mais que umas ceroulas e camisas”. O próprio vice-rei Lavradio, ao constatar que não estavam preparados para enfrentar uma guerra, acabou dispensando muitos soldados.
A discriminação às tropas de cor não era a mesma em Pernambuco. Ao contrário, os Terços de Pretos e Pardos eram uma instituição respeitável. A Ordem Régia enviada para a capitania em maio de 1775, determinando novo recrutamento, fazia menção especial ao histórico de serviços prestados pelos homens de cor na capitania: “Sua Majestade conserva muito vivas na sua lembrança as gloriosas ações com que sempre se distinguiu o dito Terço”. Os que então o compunham deveriam “parecer não só descendentes, mas verdadeiros imitadores dos heróis que tanto o ilustram”. Retórica bem distante do que se viu: quase todos os recrutados estavam nus e poucos tinham armas. Muitas sequer funcionavam. A solução, como em Minas, foi fazer oitocentos paus tostados, recurso por sinal elogiado pelo governador, José César de Meneses, que se lembrava “de terem sido estas as armas de que aqui se usou durante a expulsão dos Holandeses, as quais os Pretos jogam com admirável destreza”.
Os combates heróicos de Henrique Dias eram coisa do passado. Prova disso foi a reação dos soldados pernambucanos quando, no dia 7 de setembro de 1775, já preparados para partir, chegou ao Recife a suspensão da ordem de recrutamento.
Luiz Geraldo Silva é professor da Universidade Federal do Paraná e autor de A faina, a festa e o rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do mar, sécs. XVII ao XIX (Campinas, Papirus, 2001).
http://209.85.229.132/search?q=cache:OquwGhkBCsAJ:www.revistadehistoria.com.br/v2/home/%3Fgo%3Ddetalhe%26id%3D2272+%22Jos%C3%A9+C%C3%A9sar+de+Meneses%22&cd=16&hl=es&ct=clnk&client=gmail
Guerra no sul do Brasil fez Portugal recrutar “homens de cor”. Para algumas capitanias, eles eram uma ameaça maior que os espanhóis.
Luiz Geraldo Silva
Para piorar o quadro, a situação das tropas era de evidente penúria. A maior parte dos 4.085 soldados enviados de Minas Gerais foi descrita como “vadios”. Somente 757 deles portavam armas de fogo. O restante utilizava lanças de pau tostado. Muitos estavam “inteiramente nus, sem mais que umas ceroulas e camisas”. O próprio vice-rei Lavradio, ao constatar que não estavam preparados para enfrentar uma guerra, acabou dispensando muitos soldados.
A discriminação às tropas de cor não era a mesma em Pernambuco. Ao contrário, os Terços de Pretos e Pardos eram uma instituição respeitável. A Ordem Régia enviada para a capitania em maio de 1775, determinando novo recrutamento, fazia menção especial ao histórico de serviços prestados pelos homens de cor na capitania: “Sua Majestade conserva muito vivas na sua lembrança as gloriosas ações com que sempre se distinguiu o dito Terço”. Os que então o compunham deveriam “parecer não só descendentes, mas verdadeiros imitadores dos heróis que tanto o ilustram”. Retórica bem distante do que se viu: quase todos os recrutados estavam nus e poucos tinham armas. Muitas sequer funcionavam. A solução, como em Minas, foi fazer oitocentos paus tostados, recurso por sinal elogiado pelo governador, José César de Meneses, que se lembrava “de terem sido estas as armas de que aqui se usou durante a expulsão dos Holandeses, as quais os Pretos jogam com admirável destreza”.
Os combates heróicos de Henrique Dias eram coisa do passado. Prova disso foi a reação dos soldados pernambucanos quando, no dia 7 de setembro de 1775, já preparados para partir, chegou ao Recife a suspensão da ordem de recrutamento.
Luiz Geraldo Silva é professor da Universidade Federal do Paraná e autor de A faina, a festa e o rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do mar, sécs. XVII ao XIX (Campinas, Papirus, 2001).
http://209.85.229.132/search?q=cache:OquwGhkBCsAJ:www.revistadehistoria.com.br/v2/home/%3Fgo%3Ddetalhe%26id%3D2272+%22Jos%C3%A9+C%C3%A9sar+de+Meneses%22&cd=16&hl=es&ct=clnk&client=gmail
jueves, 4 de marzo de 2010
1765 creou o conde da Cunha o regimento de cavallaria da guarda dos vice-reis, estabelecendo uma só companhia sem numero competente de praças e com um tenente ( Moreira primer CAPOEIRA ) e um alferes
Recorte libro: Memorias da rua do Ouvidor. (Teniente Joao Moreira ,primer Capoeira conocido)
http://www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/biblioteca/0259/046-059.pdf
Rio de Janeiro : sua historia, monumentos, homens notaveis, usos e curiosidades (1877)
Author: Moreira de Azevedo, 1832-1903
Volume: 02
Publisher: Rio de Janeiro : B.L. Garnier
pag 372
o RIO DE JANEIRO
Determinarão as ordens de 17 de julho de 1747 e de 29 de outubro de 1749 que se arregimentassem os terços velho, novo e de artilheria e todas as tropas pagas de infanteria do Brazil, supprimindo- se os postos de ajudante-supra e capitão de campanha ; a ordem de 25 de fevereiro de 1751 approvou o plano por que o governador executou as ordens régias ; e a ordem de 23 de março de 1767 augmentou três companhias a cada um dos três regimentos.
Por aviso régio de 31 de janeiro de 1765 creou o conde da Cunha o regimento de cavallaria da guarda dos vice-reis, estabelecendo uma só companhia sem numero competente de praças e com um tenente e um alferes ; e na ponta chamada da Misericórdia edificou ura quartel para esse regimento, que nos vice-reinados do conde de Azambuja e do marquez do Lavradio ficou uniformisado e organisado, contando duas companhias.
Em 1767 vierão destacados para esta cidade os regimentos de Bragança, de Elvas e de Extremoz, os qunes Balthazar da Silva Lisboa denomina de Bragança, do Moura e Cbichorro.Com elles veio commandar as tropas da capitania o tenente-general Joào Henrique de Bohm, que abjurou a religião protestante e falieceu catholico ; succedendo-lhc em 1799, no posto e na inspecção das tropas do Sul, José Narciso de Magalhães e Menezes que, nomeado em 17 de dezembro de 1804 governador e capitão-general da capitania do Pará, chegou alli a 5 de março de 1800, e falieceu no mesmo governo depois da conquista de Cayenna, devida á sua direcção.
http://www.archive.org/details/riodejaneirosuah02moreuoft
MOÇAMBIQUE:
Em 1760, a guarnição foi elevada para 10 companhias e no ano seguinte para 11.Os soldados chegavam principalmente de Portugal, de Goa e, na segunda metade da centúria, do Brasil, na sua maioria, como degredados................As soluções ensaiadas centraram-se, numa primeira fase, no recurso aos cipaios (Sipais -artes marciais,kalaripayatu) importados da Índia.
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/viewFile/7945/5594
http://www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/biblioteca/0259/046-059.pdf
Rio de Janeiro : sua historia, monumentos, homens notaveis, usos e curiosidades (1877)
Author: Moreira de Azevedo, 1832-1903
Volume: 02
Publisher: Rio de Janeiro : B.L. Garnier
pag 372
o RIO DE JANEIRO
Determinarão as ordens de 17 de julho de 1747 e de 29 de outubro de 1749 que se arregimentassem os terços velho, novo e de artilheria e todas as tropas pagas de infanteria do Brazil, supprimindo- se os postos de ajudante-supra e capitão de campanha ; a ordem de 25 de fevereiro de 1751 approvou o plano por que o governador executou as ordens régias ; e a ordem de 23 de março de 1767 augmentou três companhias a cada um dos três regimentos.
Por aviso régio de 31 de janeiro de 1765 creou o conde da Cunha o regimento de cavallaria da guarda dos vice-reis, estabelecendo uma só companhia sem numero competente de praças e com um tenente e um alferes ; e na ponta chamada da Misericórdia edificou ura quartel para esse regimento, que nos vice-reinados do conde de Azambuja e do marquez do Lavradio ficou uniformisado e organisado, contando duas companhias.
Em 1767 vierão destacados para esta cidade os regimentos de Bragança, de Elvas e de Extremoz, os qunes Balthazar da Silva Lisboa denomina de Bragança, do Moura e Cbichorro.Com elles veio commandar as tropas da capitania o tenente-general Joào Henrique de Bohm, que abjurou a religião protestante e falieceu catholico ; succedendo-lhc em 1799, no posto e na inspecção das tropas do Sul, José Narciso de Magalhães e Menezes que, nomeado em 17 de dezembro de 1804 governador e capitão-general da capitania do Pará, chegou alli a 5 de março de 1800, e falieceu no mesmo governo depois da conquista de Cayenna, devida á sua direcção.
http://www.archive.org/details/riodejaneirosuah02moreuoft
MOÇAMBIQUE:
Em 1760, a guarnição foi elevada para 10 companhias e no ano seguinte para 11.Os soldados chegavam principalmente de Portugal, de Goa e, na segunda metade da centúria, do Brasil, na sua maioria, como degredados................As soluções ensaiadas centraram-se, numa primeira fase, no recurso aos cipaios (Sipais -artes marciais,kalaripayatu) importados da Índia.
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/viewFile/7945/5594
Capoeiras del COLEGIO Pedro II - RIO
Recorte libro: A Academia de São Paulo; tradições e reminiscencias, estudantes, estudantões, estudantadas (1907)
Author: Nogueira, Almeida, 1850-1914
José Basson de Miranda Osório :
era filho do Coronel José Francisco de Miranda Ozório e nasceu em Parnaíba a 17 de novembro
de 1836. Cursou humanidades no tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde seguiu para São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito. Foi um dos chefes emancipacionista do Piauí no movimento parnaibano de 19 de outubro de 18?2. Comandante das forças legalistas na guerra dos Balaios e um dos raros manarquistas brasileiros a resistir ao golpe republicano de
1889. Ocupou dentre outros, os seguintes cargos: Inspetor, Tesoureiro da Alfândega, Promotor e Prefeito de Parnaíba, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Piauí por longos anos, Presidente da Província da Paraíba, Inspetor da Alfândega do Pará e do Ceará, Chefe de Polícia da Capital do Império. Faleceu a 17 de abril de 1903, na Estação de Matias Barbosa, Estado de Minas Gerais, justamente a um mês depois do falecimento de Dona Filismina Basson Carvalho Osório, sua cunhada, sobrinha e esposa. Em sua homenagem, José Basson é o nome de uma Rua, localizada no Centro de Parnaíba, cujo percurso vai da Praça Santo Antonio à Av. Capitão Claro. (PASSOS, 1982, p. 236).
de 1836. Cursou humanidades no tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde seguiu para São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito. Foi um dos chefes emancipacionista do Piauí no movimento parnaibano de 19 de outubro de 18?2. Comandante das forças legalistas na guerra dos Balaios e um dos raros manarquistas brasileiros a resistir ao golpe republicano de
1889. Ocupou dentre outros, os seguintes cargos: Inspetor, Tesoureiro da Alfândega, Promotor e Prefeito de Parnaíba, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Piauí por longos anos, Presidente da Província da Paraíba, Inspetor da Alfândega do Pará e do Ceará, Chefe de Polícia da Capital do Império. Faleceu a 17 de abril de 1903, na Estação de Matias Barbosa, Estado de Minas Gerais, justamente a um mês depois do falecimento de Dona Filismina Basson Carvalho Osório, sua cunhada, sobrinha e esposa. Em sua homenagem, José Basson é o nome de uma Rua, localizada no Centro de Parnaíba, cujo percurso vai da Praça Santo Antonio à Av. Capitão Claro. (PASSOS, 1982, p. 236).
http://www.ufpi.br/mesteduc/eventos/ivencontro/GT10/companhia_aprendizes.pdf
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